sexta-feira, 27 de julho de 2012


Jesus Cristo, o Filho de Deus


Ele é chamado de Príncipe da Paz, Maravilhoso Conselheiro, Deus Forte, Pai Eterno, Cordeiro de Deus, Senhor, Verbo, Palavra de Deus, Primeiro e Último, Salvador da Humanidade, e ainda muitos outros Nomes e Títulos. Quem é esse?
Alguns acreditam Nele, já outros negam Ele. Muitos falam que Ele existiu, outros que Ele existe até hoje, e alguns dizem que Ele é um mito. Mas, o que Ele é? Será realmente o Messias? Será o Filho de Deus? Será que existe ou será que não existe? Existe muitas perguntas, mas será que não existe sequer uma resposta? Claro que existe! Leia abaixo e tire suas próprias conclusões.
I Timóteo 2:5-6 -> Pois existe um só Deus e uma só pessoa que une Deus com os seres humanos – o ser humano Cristo Jesus, que deu a sua vida para que todos fiquem livres dos seus pecados. Esta foi a prova, dada no tempo certo, de que Deus quer que todos sejam salvos. (versão NTLH)
Jesus não é daqui da Terra, pode ter certeza disso. Ele veio da parte de Deus, o Pai, e chegou até nós com um propósito, o de nos salvar.
Em João é expressado o “começo” de Jesus (apesar Dele não ter começo nem fim). Veja só:
João 1:1-5 -> No começo aquele que é a Palavra já existia. Ele estava com Deus e era Deus. Desde o princípio, a Palavra estava com Deus. Por meio da Palavra, Deus fez todas as coisas, e nada do que existe foi feito sem ela. A Palavra era a fonte da vida, e essa vida trouxe a luz para todas as pessoas. A luz brilha na escuridão, e a escuridão não conseguiu apagá-la. (versão NTLH)
Podemos ver então cinco afirmações sobre Ele. Jesus já existia antes de tudo, Ele já estava com Deus, Jesus é Deus, por meio Dele Deus fez todas as coisas (sendo que nada do que existe foi feito sem Jesus) e, por último, Ele é a fonte da vida que traz luz para todas as pessoas (a qual nunca a escuridão conseguirá apagar).
O começo de tudo está Nele. A criação dos anjos, humanos e tudo o que mais existe sendo seres vivos ou não (terra, ar, estrelas, etc.).
Ele é o Criador de tudo. Deus Pai deu este poder à Ele. Ele criou você e eu, desde o Princípio Ele nos ama.
Fez os Céus e a Terra e tudo o que neles há (Gn 1:1/Gn 2:1), e com Suas próprias mãos criou nós, humanos, não de qualquer forma, mas moldou-nos com Seus dedos e nos fez à Sua imagem e semelhança (Gn 1:26-27), soprando também o fôlego da vida em nós, sendo Ele mesmo a própria e única Vida.
Estava, está e sempre estará com Deus. Isso não significa estar em qualquer lugar ou de qualquer forma, mas Ele fica sempre à direita de Deus, num trono alto e sublime, cheio de Glória, e recebendo sempre todo Louvor e Adoração, digno de um Rei, o qual Ele é, mas até mais que isso, digno de um Deus.
Ele é um Deus. Deus é um, mas ao mesmo tempo é três. É formado por Pai, Filho e Espírito Santo. Por isso, Jesus é Deus também. Ele é o Filho. Mas, não pense que existe três Deuses, existe um só que aje em três Pessoas diferentes mas unidas por um único Amor.
Jesus tem a Vida, Ele é a Vida (Jo 11:25). A única e verdadeira Vida.
Glórias sejam dadas à Deus Pai, Filho e Espírito Santo para todo sempre! Amém!
Pois foi Ele quem me inspirou a escrever este texto!!
Evangelista Lucas B. Gusmão


Jesus Cristo, o Filho de Deus 


I Timóteo 2:5-6 -> Pois existe um só Deus e uma só pessoa que une Deus com os seres humanos – o ser humano Cristo Jesus, que deu a sua vida para que todos fiquem livres dos seus pecados. Esta foi a prova, dada no tempo certo, de que Deus quer que todos sejam salvos. (versão NTLH)
Deus provou amor eterno para conosco, quando no deu o Seu único Filho, Jesus. Era preciso que Ele morresse por nós, porque somos corruptos e falhos e estamos contaminados pelo pecado.
Perfeito em todos os caminhos e momentos de Sua vida aqui. Provou que verdadeiramente era o Messias, escolhido por Deus para um propósito, o de salvar eu e você.
Ele não veio pra julgar, nem tampouco condenar. Mas, veio pra dar vida para os que pelo pecado haviam morrido. Por causa do pecado, todos nós morremos, somos julgados e condenados. Mas, pelo poder de Cristo somos salvos e já não existe mais condenação nenhuma para nós (Rm 8:1). Agora, o Espírito Santo vive em nós e para Ele somos Templo (1 Co 6:19).
Vejamos então o que estamos fazendo. Nosso corpo é Casa de Deus, e Ele habita em nós. Mas, só à partir do momento em que aceitamos Cristo e que somos batizados. Deus está no nosso meio e Ele nos quer. E quer muito.
Dono de toda Glória, cheio de todo Poder. Se humilhou, se rebaixou. Sendo Criador, virou criatura. Sendo perfeito, morou com imperfeitos. Fez vários milagres. Curou, libertou e ressuscitou a muitos. Mas, havia algo maior, que só no coração Dele poderia nascer. A salvação de nossas vidas, pela morte do que é a Vida.
Perfeito em tudo, se sacrificou no tempo certo (tempo de Deus), e se fez motivo de chacota para todos por eu e você.
Sangrou, chorou, morreu. Viveu pra ensinar, morreu para salvar. Buscou o melhor pra eu e pra você. Mesmo que isso, fosse ser humilhado com risadas, cuspidas no rosto, beijo falso, chicoteadas, ser furado com uma lança, ser trocado por um ladrão, carregar uma cruz, onde tinha os nossos nomes, os nossos pecados, a nossa vida errada. Foi pregado nessa mesma cruz, carregou e suportou todos os pecados da humanidade. Santo e incorruptível, teve que se contaminar em nosso favor. Para que assim, vivêssemos uma vida digna e santa aqui na Terra, e uma vida eterna ao Seu lado no Céu.
o fim, Se sujou por carregar nossos pecados, mas com Amor e por causa do seu sacrifício, nos lavou dos nossos erros, nos libertou de nossos vícios, nos curou de nossas doenças, nos deu vida nova e reatou nossos laços com Deus. Ele nos uniu com Deus. Ele nos fez Filhos de Deus.
Por Amor, igual a nós se tornou. Por Amor, por nós se sacrificou. Por Amor, hoje Ele te chama a aceitá-lo e a viver uma vida em comunhão com Ele. Ele quer você do jeito que é, com os defeitos, os problemas, as doenças. Ele te ama sujo ou limpo. Ele quer viver com você os teus sonhos, planos e projetos, ajudar você a concretizá-los.
Quer dar paz ao seu coração. Tirar toda lágrima dos seus olhos e lavá-lo dos seus pecados. Te ajudar a vencer e a conquistar não só essa vida, mas a vida eterna que Ele preparou pra ti.
Aceite-o de coração, quebrante-se e humilhe-se diante Dele. Aceite-o como o seu único e exclusivo Senhor e Salvador. Deixe Ele te dirigir, te comandar e por fim te salvar.
Ele está ao seu lado, e se quiser recebê-lo, faça à seguinte oração, de todo o seu coração:
“Senhor Jesus, sei que tenho sido mal e não tenho tido uma vida que lhe agrada. Mas, lhe digo que estou arrependido e quero agora te aceitar como o único Senhor e exclusivo Salvador da minha vida. Peço-lhe perdão por tudo o que tenho feito de mal, me perdoe por todos os meus pecados (*aqui confesse todos os seus pecados). Antes que o Senhor me perdoe, quero dizer que perdoo todos os que me ofenderam e me fizeram algum mal (*perdoe todos).
Venha viver em mim hoje, Senhor Jesus. Faça de mim uma morada do Senhor. Controle a minha vida e reine sobre os meus desejos. Eu te aceito como Senhor e Salvador da minha vida. No nome do Senhor Jesus. Amém!”
Glórias à Deus! Seja sempre abençoado amigo ou amiga, quero dizer, irmão ou irmã. Alegre-se no Senhor. À partir de hoje você é um filho(a) Dele!
João 1:12-13 -> Porém alguns creram nele e o receberam, e a estes ele deu o direito de se tornarem filhos de Deus. Eles não se tornaram filhos de Deus pelos meios naturais, isto é, não nasceram como nascem os filhos de uma pai humano; o próprio Deus é quem foi o Pai deles.(versão NTLH)
Romanos 3:22-24 -> Deus aceita as pessoas por meio da fé que elas têm em Jesus Cristo. É assim que ele trata todos os que creem, pois não existe nenhuma diferença entre as pessoas. Todos pecaram e estão afastados da presença gloriosa de Deus. Mas, pela sua graça e sem exigir nada, Deus aceita todos por meio de Cristo Jesus, que os salva.(versão NTLH)
Glórias sejam dadas à Deus Pai, Filho e Espírito Santo para todo sempre!Amém!
Pois foi Ele quem me inspirou a escrever este texto!!
Evangelista Lucas gusmão



E não há salvação em nenhum outro; porque abaixo do céu não existe nenhum outro nome, dado entre os homens, pelo qual importa que sejamos salvos. Atos 4:12.

O Primeiro princípio deste Evangelho é que Cristo é o Salvador.
Ele veio ao mundo, não para dizer-nos o que fazer, e sim, para fazê-lo por nós. Jesus não veio para nos ensinar a salvar-nos a nós mesmos, mas para nos salvar. A Salvação é Sua obra; Ele a realizou; Ele é o Salvador. Nós sempre sustentaremos que Jesus de Nazaré é único. Ele não pertence a nenhuma categoria que inclua outros. Ele não é um dentre muitos. Ele não é simplesmente o melhor de muitos. Há aqueles que falam d`Ele nesses termos; eles têm uma lista. Falam sobre Platão, Sócrates, Aristóteles, Moisés, Jeremias, e então sobre diversos outros grandes pensadores desde então. Mas isso é negá-lO completamente. Não há outro; não há segundo. Não é questão de se Ele é o melhor de todos; Jesus é diferente. Ele e somente Ele salva. Isaías 43:12 Eu anunciei Salvação, realizei-a e a fiz ouvir; deus estranho não houve entre vós, pois vós sois as minhas testemunhas, diz o SENHOR; eu sou Deus.

Infelizmente o mundo moderno esta ignorando Cristo e a Sua obra de salvação, e nisso estão errando. As pessoas hoje em dia têm alta opinião sobre si mesmas; elas se acham muito boas, muito melhores que os seus antepassados. Os homens e as mulheres acham que não existe coisa alguma que esteja fora da sua competência. São confiantes, orgulhosos e seguros de si, e é por isso que não compreendem a verdade acerca do Senhor Jesus Cristo. A Bíblia diz que todos são culpados diante de Deus. As pessoas estão esquecendo de Deus e por isso o negam. Eles fazem declarações blasfemas concernentes a Cristo. Eles quebram Suas leis; ignoram Seus santos mandamentos. São pecadores culpados. Sabem disso em seu coração, sua consciência lhes diz isso; porém não dão crédito. Além de serem culpados, são também seres decaídos. Cada um de nós tem natureza corrompida, já nascemos assim. As pessoas não regeneradas não só praticam o mal, e sim o amam; têm prazer em praticar o mal. Como o nosso bendito Senhor disse: E a condenação é esta:
Que a luz veio ao mundo, e os homens amaram mais as trevas do que a luz, porque as suas obras eram más. João 3:19.

Tantos os homens como as mulheres não são bons; não são puros; são seres decaídos e corruptos. Amam as trevas, deleitam-se nelas; elas encantam o coração deles; eles são criaturas tortas e pervertidas.
Porque eu sabia que procederias mui perfidamente e eras chamado de transgressor desde o ventre materno. Isaías 48:8b.

Você acha que um bom conselheiro irá resolver o seu problema, ou quem sabe um especialista sobre determinado assunto pelo qual você está passando? Conselho, ensino, instrução e exemplo não ajudam senão a lançar-nos de volta sobre nós mesmos. Não seria esse o seu problema? Não seria esse o problema do mundo inteiro, apesar da nossa educação, apesar dos nossos bons livros, das nossas universidades e de todas as agencias culturais? Por que estamos, todos nós, em dificuldade? Há só uma resposta: essas coisas não podem salvar-nos. Isaías 43:11
Eu, eu sou o SENHOR, e fora de mim não há salvador.

Irmãos, unicamente esta Pessoa pode me salvar e somente Ele supre à minha necessidade. Não há outro; Ele é Único. Confúcio era um homem,  Buda era um homem, todos esses mestres eram homens, e não eram suficientes para nos salvar. Precisamos de Deus como também do homem, e aqui está o Deus-homem em toda perfeição da Sua glória. Leiamos João 1:14
A Palavra se tornou um ser humano e morou entre nós, cheia de amor e de verdade. E nós vimos a revelação da sua natureza divina, natureza que ele recebeu como Filho único do Pai.

O nosso Senhor Jesus Cristo supre à nossa necessidade em Sua Pessoa, mas, graças a Deus Ele também satisfaz à nossa necessidade em Sua capacidade. Por que? Porque somos culpados diante do Senhor. Essa culpa existe, e, digo com reverência, nem o Amor de Deus pode dar-lhe o devido tratamento diretamente, com uma palavra. Sabem por que? Porque Deus é Justo, e a culpa tem que ser punida. Deus não pode fingir que não vê o pecado; isso seria desonesto, seria mentira, e Deus não pode mentir. Irmãos, a culpa do nosso pecado, o que se pode fazer a respeito? Nenhum ser humano pode levá-la sobre si porque todos já são culpados, mas aqui está o único que pode: Jesus!
No dia seguinte, viu João a Jesus, que vinha para ele, e disse: Eis o Cordeiro de Deus, que tira o pecado do mundo! João 1:29.

Jesus é o único que nunca pecou; Jesus o único que é imaculado; Jesus o único que jamais quebrou um mandamento, jamais desafiou Seu Pai. Jesus é suficientemente grandioso. Ele é Deus e homem, e levou sobre Si, em Seu corpo, os nossos pecados no madeiro. 1 Pedro 2:24 levando ele mesmo em seu corpo os nossos pecados sobre o madeiro, para que, mortos para os pecados, pudéssemos viver para a justiça; e pelas suas feridas fostes sarados. Ele levou sobre Si os nossos pecados, então Ele pode nos dar a nova natureza de que necessitamos.
Ele assumiu a natureza humana para poder dar-nos uma nova natureza, a divina. Pelas quais nos têm sido doadas as suas preciosas e mui grandes promessas, para que por elas vos torneis co-participantes da natureza divina, livrando-vos da corrupção das paixões que há no mundo, 2 Pedro 1:4.

Jesus é Aquele que nos fez participantes da natureza divina. Ele ligou a natureza humana à Deidade e nos dá esta natureza. Sabe o que isto significa? Significa que nascemos do Espírito, nascemos de cima, nascemos de Deus. Ele nos dá nova vida, um novo começo, uma nova natureza e um novo início. E a coisa mais maravilhosa de todas, talvez é esta: Ele venceu o último inimigo como diz a Bíblia em Hebreus 2:14-15
Visto, pois, que os filhos têm participação comum de carne e sangue, destes também ele, igualmente, participou, para que, por sua morte, destruísse aquele que tem o poder da morte, a saber, o diabo, e livrasse todos que, pelo pavor da morte, estavam sujeitos à escravidão por toda a vida.

Morte, o fim, a dissolução do corpo, a partida para a eternidade desconhecida. Jesus tirou o aguilhão da morte. Ele eliminou o terror do túmulo. Ele venceu todos os inimigos, ressuscitou triunfante e tomou assento à direita de Deus na Glória Sempiterna. Jesus é o único que pode fazer todas essas coisas. Requer-se um Deus para nos representar diante de Deus. Requer-se um homem. Jesus é ambos! Irmãos não precisamos ser melhorados. O que o homem precisa é ser perdoado e renovado. Nós precisamos de uma autêntica identidade de filhos de Deus e isso Cristo tornou possível naquela cruz quando morremos e ressuscitamos com Ele. Veja que maravilha de texto em 1 João 3:1
Vede que grande amor nos tem concedido o Pai, a ponto de sermos chamados filhos de Deus; e, de fato, somos filhos de Deus. Por essa razão, o mundo não nos conhece, porquanto não o conheceu a ele mesmo.

O que nos entristece é que aqueles que são “espertos” O rejeitam e não crê nEle. Diante de nós está o Único e exclusivo Salvador. Rejeite-O, e você continuará sendo como é, só que irá de mal a pior, e no fim da sua vida estará completamente sem esperança, cheio de horror, e irá para a eternidade de miséria, vergonha e remorso inútil. O fato de nós pertencermos ao século XXI não faz a mínima diferença. Rejeite-O, rejeite o edificador, a Pedra da esquina, e você será deixado entregue a si mesmo, a seu miserável fracasso, e à infelicidade eterna que vem em seguida. Creia nEle. Ouça a Sua voz. Dê ouvido à mensagem dos Seus apóstolos. Creia que você morreu com Ele, reconheça o seu completo desamparo e desespero, e lance-se unicamente sobre o Seu nome. Peça ao Pai para que o habilite a ouvir mais intensamente que nunca a Sua voz. Eis aqui o Deus-Homem, Jesus, Aquele que pode endireitar e desembaraçar perfeitamente o nosso caminho. Deus é a minha fortaleza e a minha força e ele perfeitamente desembaraça o meu caminho. 2 Samuel 22:33. Creia nEle, amém.

EM NENHUM OUTRO HÁ SALVAÇÃO 

 

 

"E em nenhum outro há salvação, porque também debaixo do céu nenhum outro nome há, dado entre os homens, pelo qual devamos ser salvos."  (Atos 4.12)

A pós modernidade está sendo encarada como o período em que valores sólidos devem dar lugar à relatividade.  Talvez, o maior legado que que essa "escola" ofereça para a posteridade é o da "democracia dos valores absolutos" - não  sei se cabe um termo desse.  Isto se dá pelo fato de a pós modernidade anunciar o sepultamento do absoluto e fixar as bases do relativo, pregando a flexibilidade, afirmando que há uma necessidade urgente nesse sentido.

No entanto, há valores absolutos dos quais não se podem abrir mão.  O apóstolo Pedro, ao pregar seu sermão perante o Sinédrio, não foi flexível com os absolutos sagrados.  Disse enfaticamente que não há salvação fora de Jesus.  Na verdade, percebe-se nesse sermão que Pedro age coerentemente com o que entende ser a verdade pura e absoluta, apresentando, no mínimo, duas verdades plenamente sóbrias:

a)  Só há salvação em Jesus.  É incrível a forma como muitos homens se posicionam como um justo, cuja justiça sobressaia a justiça do próprio Deus.  Entendem que não seria justo se Deus fizesse isso ou aquilo, desde que seja contrário ao que entendem como sendo justo.  Pedro, antes de justificar seu posicionamento concernente a esse verdade absoluta, afirma que não há salvação fora de Jesus.  No processo salvífico, é Jesus quem dá o primeiro passo, é Ele quem concede a graça da salvação; logo, não há salvação fora dele.  Foi Ele quem encarnou e morreu morte vicária na Cruz.  Por mais que pareça injusto aos olhos dos homens, a verdade é que não há salvação fora de Jesus.

b)  O homem não tem condição de salvar.  Não há um nome dado entre os homens capaz de salvar alguém.  A salvação não está nas relações humanas, nas obras, nem nos sacrifícios - mesmos os espirituais -, muito embora, o ser salvo exerça tais atitudes movido pela ação do Espírito Santo; mas tais práticas por si só não são capazes de conduzir os homens à salvação.  Por mais que alguns homens tenham a capacidade de aglomerar uma grande quantidade de pessoas em torno de si - seja pela capacidade de pregar uma bela mensagem, seja pelo carisma - ainda assim, ele não possui meio legal de conduzir por si só o homem à salvação.  Isso é verdade absoluta.

quarta-feira, 25 de julho de 2012

Quando Deus quer agir: operando eu quem impedirá ?

   

"Ainda antes que houvesse dia, eu sou; e ninguém há que possa fazer escapar das minhas mãos; operando eu, quem impedirá?" (Isaías 43.13).
Este texto fala dos atributos de Deus. Da onipotência, onipresença e oniciência de Deus, exclusivo da divindade.
Quem é que pode impedir a ação, o mover, o agir e a operação de Deus? Quero fazer algumas considerações sobre esse agir de Deus para injetar na sua vida ânimo e fé, para você crer neste texto que acabamos de ler. Porque não basta você ler, precisamos crer que é uma verdade absoluta de Deus para a sua vida. OPERANDO DEUS QUEM IMPEDIRÁ? Deus através do profeta está dizendo: Eu Sou antes de tudo, de qualquer coisa EU SOU Deus. Um ser eterno, OPERANDO EU, QUEM É QUE VAI IMPEDIR?
Quem é que pode impedir o milagre de Deus na sua vida? Quem é que pode impedir a bênção de Deus na sua vida? Quem é que pode impedir o agir de Deus em sua vida? Quem? OPERANDO EU QUEM IMPEDIRÁ?
Quando Deus quer agir, quando Deus quer operar em nossa vida Ele dá ordem e forma onde existe o caos. É o que relata o primeiro livro da bíblia, Gênesis. O início do capítulo diz: "A Terra era sem forma e vazia". Havia trevas sobre a face do abismo. O que o texto diz é que o planeta era caótico, feio, é o que diz o texto, aí Deus começa agir no planeta Terra.
A terra, porém, estava sem forma e vazia; havia trevas sobre a face do abismo, e o Espírito de Deus pairava por sobre as águas.
Disse Deus: Haja luz; e houve luz.
E viu Deus que a luz era boa; e fez separação entre a luz e as trevas.
Chamou Deus à luz Dia e às trevas, Noite. Houve tarde e manhã, o primeiro dia.
E disse Deus: Haja firmamento no meio das águas e separação entre águas e águas.
Fez, pois, Deus o firmamento e separação entre as águas debaixo do firmamento e as águas sobre o firmamento. E assim se fez.
E chamou Deus ao firmamento Céus. Houve tarde e manhã, o segundo dia.
Disse também Deus: Ajuntem-se as águas debaixo dos céus num só lugar, e apareça a porção seca. E assim se fez.
À porção seca chamou Deus Terra e ao ajuntamento das águas, Mares. E viu Deus que isso era bom.
E disse: Produza a terra relva, ervas que dêem semente e árvores frutíferas que dêem fruto segundo a sua espécie, cuja semente esteja nele, sobre a terra. E assim se fez.
A terra, pois, produziu relva, ervas que davam semente segundo a sua espécie e árvores que davam fruto, cuja semente estava nele, conforme a sua espécie. E viu Deus que isso era bom.
Houve tarde e manhã, o terceiro dia.
Disse também Deus: Haja luzeiros no firmamento dos céus, para fazerem separação entre o dia e a noite; e sejam eles para sinais, para estações, para dias e anos.
E sejam para luzeiros no firmamento dos céus, para alumiar a terra. E assim se fez.
Fez Deus os dois grandes luzeiros: o maior para governar o dia, e o menor para governar a noite; e fez também as estrelas.
E os colocou no firmamento dos céus para alumiarem a terra,para governarem o dia e a noite e fazerem separação entre a luz e as trevas. E viu Deus que isso era bom.
Houve tarde e manhã, o quarto dia.
Disse também Deus: Povoem-se as águas de enxames de seres viventes; e voem as aves sobre a terra, sob o firmamento dos céus.
Criou, pois, Deus os grandes animais marinhos e todos os seres viventes que rastejam, os quais povoavam as águas, segundo as suas espécies; e todas as aves, segundo as suas espécies. E viu Deus que isso era bom.
E Deus os abençoou, dizendo: Sede fecundos, multiplicai-vos e enchei as águas dos mares; e, na terra, se multipliquem as aves.
Houve tarde e manhã, o quinto dia.
Disse também Deus: Produza a terra seres viventes, conforme a sua espécie: animais domésticos, répteis e animais selváticos, segundo a sua espécie. E assim se fez.
E fez Deus os animais selváticos, segundo a sua espécie, e os animais domésticos, conforme a sua espécie, e todos os répteis da terra, conforme a sua espécie. E viu Deus que isso era bom.
Também disse Deus: Façamos o homem à nossa imagem, conforme a nossa semelhança; tenha ele domínio sobre os peixes do mar, sobre as aves dos céus, sobre os animais domésticos, sobre toda a terra e sobre todos os répteis que rastejam pela terra.
Criou Deus, pois, o homem à sua imagem, à imagem de Deus o criou; homem e mulher os criou. Gênesis 1.1-27

Deus agindo no caos, na desordem, começa a dar forma e ordem. Interessante o contraste, entre o início do capítulo 1 de Gênesis "A terra era sem forma e vazia", caótica, e o final do capítulo 1 que é o versículo 31 que diz assim: "Viu Deus tudo quanto fizera, e eis que era muito bom". Entre o versículo inicial e o final, Deus quando age ele transforma o caos em algo muito bom. Meu abençoado, o mesmo Deus que do caos, do feio, daquilo que não tinha ordem, uniformidade, Deus vai agindo e dando ordem e forma ao vazio, e Deus então transforma tudo para "muito bom".
Eu quero liberar uma palavra profética sobre a sua vida, se Deus agir na sua vida, Ele vai transformar tudo na sua vida para muito bom.
Você pode estar vivendo momentos de caos na sua vida, de desordem na sua vida, de vazio na sua vida, mas esse Deus é capaz de transformar tudo isso em algo muito bom, porque esse Deus se preocupa com você. A sua vida pode estar uma bagunça... ah meu abençoado, se você deixar Deus agir na sua vida, Ele vai dar forma e ordem, e vai transformar para muito bom. Eu creio, eu creio, eu creio nessa palavra abençoadora. Quando Deus quer age Ele faz assim. E Ele pode fazer isso ainda hoje na sua vida.


Isaias 43: 10 a 13
Observe nesse texto a insistência de Deus em mostrar o seu perfil mais uma vez ao seu povo. Como se o povo de Israel já não tivesse visto o bastante acerca de Deus. Alguns dizem que Deus já estava revelando  Jesus, o Messias ao profeta Isaías.
Vemos nesse texto termos que Deus faz questão de repetir: Não temas, Eu Sou, Eu Faço.
E a impressão que esse texto pode nos causar é que Deus estava usando Isaías para se apresentar ou pelo menos recordar ao seu povo suas principais características.
Não é no mínimo curiosa a nossa capacidade de esquecer as coisas?
Mesmo as situações mais marcantes de nossas vidas muitas vezes simplesmente jogamos em nosso próprio mar de esquecimento.
Isso pode se transformar em uma ferramenta útil de cura, ou uma arma letal de destruição. Ou seja, o esquecimento pode ser muito útil quando utilizamos para que Deus transforme o caos em milagres, mas pode ser também uma arma bem útil nas mãos de satanás quando usada para apagar os rastros de milagres anteriores em nossas vidas, fazendo com que o esquecimento desses milagres destrua a nossa fé.
O fato é que Deus estava se apresentando ao seu povo, ou pelo menos, os fazendo recordar acerca de que Deus estavam servindo.
Observe que Deus os recorda que em toda história nenhum Deus havia sido capaz de superar seus feitos, e mesmo que no futuro aparecesse qualquer outro deus tentando tomar seu lugar também não teria êxito.
No Salmos 56 versículo 3 “Em qualquer tempo em que eu temer, confiarei em ti.” Davi não apenas revela a confiança que tinha em Deus, mas a esperança que tinha que até mesmo nos temores futuros, suas expectativas já estavam direcionadas a Deus.
Isaías que significa “a salvação é Deus”, assim como os outros profetas, tinha em seu nome o peso da responsabilidade da revelação de seu propósito. Por isso podemos ter a certeza que em cada situação que passamos e vencemos Deus não apenas está se revelando a nós, mas também a qualquer pessoa que estiver a nossa volta. Por isso que no versículo 10 Deus nos chama de suas testemunhas, não apenas porque falamos DELE, mas porque O revelamos sempre que Ele completa suas obras em nós.
Nossas lutas vencidas são exemplos não apenas para lutas que passaremos no futuro, mas para que assim como Isaías possamos revelar a qualquer pessoa que se aproxime de nós que nossa salvação está somente em Deus.
Nosso principal propósito tem que ser revelar nosso Deus às pessoas que nos rodeiam.
Você já parou pra pensar em como Deus tem cuidado de você?
Será que nesse dia você consegue trazer à sua memória algum livramento, ou alguma vitória que você sabe que sem a ajuda de Deus você não teria conseguido?
Pare pra pensar e veja nesse dia como foi decisiva a presença de Deus em sua vida.
Deus está lembrando ao seu povo sua capacidade de fazer coisas que ninguém pode desfazer. Vs. 13 – “Eu sou Deus e sempre serei. Ninguém pode escapar do meu poder e ninguém pode desfazer o que eu faço”.
Muitas vezes é difícil confiar em um Deus que nós não vemos e que além de tudo, muitas vezes nos faz esperar por sua hora. Mas como o apóstolo Paulo diz em II Coríntios 5:7: “andamos por fé e não por vista”.
Para que possamos ter uma virada na nossa vida, não podemos permitir que as circunstâncias movam nossas pernas, ou nosso ânimo, ou até mesmo as nossas expectativas. Se queremos viver uma vida de milagres, temos que confiar no Deus da nossa salvação e crer que Ele sim, tem a autoridade pra falar em qualquer situação: EU SOU.
Ninguém pode desfazer aquilo que Deus faz, por isso que muitas vezes parece que as coisas de Deus estão demorando.
Quando Deus fizer tenha a certeza que será algo que não poderá ser desfeito. As obras de Deus não se desfazem com o passar do tempo, ou das estações. O que Deus fizer em sua vida, estará pra sempre marcado em sua história. A porta que Ele abre ninguém fecha.
Deus é a chave de acesso a qualquer milagre, e qualquer mover sobrenatural. O Deus da bíblia é o Deus que abre portas. Ele cria acessos, franqueia oportunidades e abre portas de emergências. O propósito estabelecido por Deus só poderá deixar de existir quando chegar ao seu destino final.
Por isso creia que no momento em que a luta fica mais dura é só o anúncio do socorro de Deus chegando. Ele ainda luta suas batalhas, e age nas suas fraquezas.
Temos um Deus que não desiste de nós, e mesmo quando todos estiverem firmes no Não, mas Deus disse Sim, acredite mais no “sim” de Deus, do que no “não” de qualquer pessoa.
Quando Deus age, não apenas as pessoas e as circunstancias não podem impedir, como também não podem desfazer o que Ele fez.
Por isso profetize na sua vida e sobre o seu problema nesse dia: “Agindo Deus ninguém impedirá”.

sexta-feira, 13 de julho de 2012

 

 

 

 

 

 

 

 

 O QUE É O APOCALIPSE?

                    

 




                                          

 O Apocalipse foi primeiramente escrito para os Cristãos que viviam em sete cidades na Ásia Menor (Apoc.1:4), no que atualmente é a Turquia. O livro foi escrito por João, o apóstolo de Jesus e discípulo amado, que teve visões na ilha de Patmos, no final do primeiro século D.C..Embora o livro fale sobre previsões do futuro, João também o escreveu para ajudar os cristãos que moravam nessas cidades. Conhecer mais sobre essas cidades pode ajudar a fazer as mensagens dos capítulos 1 a 3 do Apocalipse serem mais vívidas e aprendermos como era a vida em Corinto, Filipos e outros lugares que também são mencionados nas cartas de Paulo. Esse passeio pelas sete cidades tem como objetivo abrir as portas para uma viagem ao passado, tempo em que o livro do Apocalipse foi escrito.


 

AS SETE CARTAS DO APOCALIPSE


Ap 1.19,20 “Escreve as coisas que tens visto, e as que são, e as que depois destas hão de acontecer: O mistério das sete estrelas, que viste na minha destra, e dos sete castiçais de ouro. As sete estrelas são os anjos das sete igrejas, e os sete castiçais, que viste, são as sete igrejas.”


A mensagem de Cristo a sete igrejas locais existentes no oeste da Ásia Menor (ver 1.4 nota) é também para instrução, advertência e edificação dos crenxtes e igrejas da presente era (cf. 2.7,11,17,19; 3.6,13,22). O valor dessas mensagens para as igrejas de hoje vê-se nos pontos a seguir: (1) é uma revelação do que Jesus ama e anela ver nas igrejas locais, mas também aquilo que Ele repele e condena; (2) uma declaração clara da parte de Cristo, no tocante (a) às conseqüências da desobediência e descuido espiritual, e (b) a recompensa da vigilância espiritual e fidelidade a Cristo; (3) um padrão pelo qual toda igreja ou indivíduo pode julgar sua verdadeira condição espiritual diante de Deus; e (4) um exemplo dos métodos de Satanás para atacar a igreja ou o cristão individualmente (ver também Jz 3.7 nota). Este estudo aborda cada um desses aspectos sob a forma de perguntas e respostas.


(1) O que é que Cristo aprova? Cristo aprova a igreja que não tolera o ímpio no seu meio, como parte dela (2.3); que averigua a vida, doutrina e declarações dos líderes cristãos (2.2); que persevera na fé, no amor, no testemunho, no serviço e no sofrimento da causa de Cristo (2.3, 10, 13, 19, 26); que abomina aquilo que Deus abomina (2.6); que vence o pecado, Satanás e o mundo (2.7, 11, 17, 26; 3.5, 12, 21); que não aceita conformar-se com a imoralidade do mundo nem com o mundanismo na igreja (2.24; 3.4); e que guarda a Palavra de Deus (3.8, 10).


(2) Como Cristo recompensa as igrejas que perseveram e permanecem leais a Ele e à sua Palavra? Ele recompensa tais igrejas (a) livrando-as do período da tribulação que virá sobre o mundo inteiro (3.10), (b) concedendo-lhes seu amor, presença e estreita comunhão (3.4, 21), e (c) abençoando-as com a vida eterna (2.10b).


(3) O que é que Cristo reprova? Cristo reprova a igreja que diminui sua profunda devoção pessoal a Deus (2.4); que se desvia da fé bíblica; que tolera dirigentes, mestres ou leigos imorais (2.14,15, 20); que se torna espiritualmente morta (3.1) ou morna (3.15,16); e que substitui a verdadeira espiritualidade, i.e., a pureza, a retidão e a sabedoria espiritual (3.18) por sucesso e recursos materiais (3.17).


(4) Como Cristo castiga as igrejas (cf. 3.19) que entram em declínio espiritual e que toleram a imoralidade no seu meio? Ele as castiga mediante (a) a não renovação do seu lugar no reino de Deus (2.5; 3.16), (b) a perda da presença de Deus, do poder genuíno do Espírito Santo, da verdadeira mensagem bíblica de salvação e da proteção dos seus membros contra a destruição por Satanás (2.5,16; 3.15-19; ver Mt 13, notas a respeito do bem e do mal dentro do reino dos céus durante esta era) e (c) seus líderes postos sob juízo divino (2.20-23).


(5) O que a mensagem de Cristo revela concernente à tendência natural das igrejas à estagnação espiritual, declínio e apostasia? (a) As sete cartas sugerem que a tendência das igrejas é acomodar-se no erro, aceitar falsos ensinos e adaptar-se aos princípios anticristãos prevalecentes no mundo (ver Gl 5.17 nota). (b) Além disso, observa-se que freqüentemente homens e mulheres apóstatas, vis e infiéis estragam as igrejas (2.2,14,15,20). Por essa razão, o progresso espiritual de uma igreja nunca deve ser evocado como prova de que ela está dentro da vontade de Deus, nem para se afirmar que anda na verdade e na doutrina do Senhor. O evangelho, i.e., a mensagem original de Cristo e dos apóstolos, é a autoridade suprema para avaliar o certo ou o errado nesse campo.



(6) Como podem as igrejas evitar a decadência espiritual e o conseqüente julgamento por Cristo? Estas cartas revelam várias maneiras. (a) Primeira e mais importante: todas as igrejas devem estar dispostas a “ouvir o que o Espírito diz às igrejas” (2.7). A Palavra de Jesus Cristo sempre deve ser o guia da igreja (1.1-3, 11), pois esta Palavra, conforme revelada aos apóstolos do NT mediante o Espírito Santo, é o padrão segundo o qual as igrejas devem verificar suas crenças e atividades e renovar a sua vida espiritual (2.7, 11, 17, 29; 3.6,13, 22). (b) As igrejas devem continuamente examinar seu estado espiritual diante de Deus e, se for o caso, corrigir seu erro de tolerância ao mundanismo e imoralidade entre os crentes (2.4, 14, 15, 20; 3.1,2,14-18). (c) A frieza espiritual poderá ser extinguida em qualquer igreja ou grupo de crentes, quando houver arrependimento sincero do pecado e um retorno decidido ao primeiro amor, à verdade, pureza e poder da revelação bíblica de Jesus Cristo (2.5-7,16,17; 3.1-3,15-22).
AS SETE CARTAS DO APOCALIPSE









Substrato Histórico

INTRODUÇÃO

Acontecimentos históricos relacionados nas sete cartas dirigidas pelo Senhor Redivivo às sete Igrejas da Asia.

João fora exilado na Ilha de Patmos que ficava no Mar Egeu. Media dez milhas de comprimento por seis de largura. Era montanhosa e sem nenhuma vegetação. Era um terrível presídio romano para onde remetiam os piores criminosos daqueles tempos.

O apocalipse de João descreve os acontecimentos relativos à consumação da história da redenção do homem. Um verdadeiro drama escatológico nos é apresentado através de visões, revelações, símbolos e figuras que mostram a poderosa mão do Senhor restaurando todas as coisas em benefício do seu povo redimido.

O número sete indica completude, perfeição, plenitude: sete igrejas, sete estrelas, sete castiçais, sete cartas, sete anjos, sete trombetas, sete espíritos, sete taças, sete selos, sete ais, sete parábolas, os sete dias da semana, etc. Tudo indicando algo que está completo.

Assim, as sete cartas indicam, sete períodos da história da Igreja que ficará completa com as ocorrências referentes à última carta, ou seja, à Igreja de Laodicéia.

1 - ÉFESO

Período apostólico
1.1 - Dados históricos e geográficos da cidade

Antiga capital da Jonia, estava localizada na costa do Mar Egeu.
Éfeso ocupava a posição de primeira e maior metrópole da Ásia pelos seguintes fatores:
1.1.1 - Tinha o porto mais importante da Ásia
1.1.2 - Devido a sua lealdade ao Imperador, possuía uma distinção política de ser uma cidade livre e poder governar-se a si mesma.
1.1.3 - Em Éfeso foi construído o famoso templo de Artêmis, ou Diana dos Efésios, que era considerado uma das maravilhas do mundo antigo. Era um local importante da religião pagã.
Além desse templo, havia também dois ou três templos construídos para adoração aos imperadores romanos.
1.1.4 - Éfeso recebeu o evangelho com muito ardor. Paulo permaneceu em Éfeso por aproximadamente três anos(Atos 19:10; 20:31) onde o Senhor Deus “pelas” mãos de Paulo fazia maravilhas extraordinárias” (Atos 19:11). Foi nesta cidade que o mesmo apóstolo levou doze varões a uma experiência mais profunda na Obra do Senhor (Atos 19:1-7). Outros irmãos estiveram em Éfeso: Timóteo (I Timóteo 1:3), Áquila, Priscila e Apolo (Atos 18:19, 24,26).
Na atualidade somente existem ruínas da grandeza passada pois foi transformada no decorrer do tempo, em uma zona pantanosa arrasada, distante uns três ou quatro quilômetros do mar.

1.2 - Essência da carta Apocalipse 2:1-7
1.2.1 - Apreciação pelo seu labor e perseverança;
1.2.2 - Aversão aos falsos apóstolos;
1.2.3 - Paciência e firmeza de propósito;
1.2.4 - Lealdade ao Evangelho do Senhor;
1.2.5 - Rejeição conjunta das obras dos Nicolaítas;
1.2.6 - Perda do primeiro amor;
1.2.7 - Exortação ao arrependimento.

1.3 - Aplicação profética na história da Igreja
1.3.1 - Caracterização dos nicolaítas:
Os nicolaítas eram julgados logo cedo, como adeptos de Nicolau, prosélito de Antioquia e um dos sete diáconos (Atos 6:5) que se desviou do Evangelho. Deduzimos de Apocalipse 2:14-15, que eles mantinham o mesmo erro dos Balaamitas, a saber, ensinar e comer coisas sacrificadas aos ídolos e prostituir ou adulterar. Foram estes os primeiros pecados condenados pelo Primeiro Concílio da Igreja em Jerusalém, mais ou menos no ano 51 A.D. (Atos 15:20).
E notável que os nomes de Nicolau e de Balaão cognatos; Balaão: ele tem consumido o povo e Nilolau: ele vence o povo.
Se este ensino foi tão energicamente repelido pelos efésios (versículo 2) concluímos que se espalhava rapidamente. Nicolau levantou um grupo na Igreja que se comprometeu com o paganismo, a fim de permitir que os Cristãos participassem, sem embaraços, em algumas sociedades seculares. Havia, por exemplo, em Tiatira, muitas industrias de tecelagem donde procedia Lídia, a vendedora de púrpura. (Atos 16:14)
1.3.2 - Situação política, social e econômica do primeiro século.
O Império Romano compreendia no tempo do Novo Testamento, a todo o mundo civilizado desde o oceano Atlântico a Ocidente do Rio Eufrates e Mar Vermelho a Oriente; desde o Ródano, Danúbio, Mar Negro e Montanhas do Cáucaso ao Norte, até o Saara no Sul, estendia-se em vasto Império sob a chefia e ditadura virtual do Imperador, chamado no N.T., tanto rei, como Augusto (I Pedro 2:17 e Lucas 2:1). O mundo do Império Romano não era diferente do mundo atual. Viviam, lado a lado, ricos e pobres, homens virtuosos e criminosos, livres e escravos e as condições sociais e econômicas eram, sob muitos aspectos, semelhantes às do presente. Os historiadores como Plínio, o Moço e Suetônio, mostram que as guerras constantes haviam dilacerado as economias e o Império enfrentava sérias dificuldades de sobrevivência econômica.
A escravidão era uma chaga social. De cada três cidadãos, dois eram escravos. E os escravos eram tratados como objeto do qual podia-se dispor a qualquer instante. O trato para com os escravos era cruel e desumano. A imoralidade e a corrupção administrativa eram males sociais irreprimíveis. O povo adorava centenas de deuses. O panteão estava abarrotado de imagens de todos os tipos: de quadrúpedes, de répteis (Romanos 1) sem excluir o culto aos Imperadores. No entanto, os deuses em nada contribuíram para elevar os padrões morais, políticos e sociais; pelo contrário, o politeísmo foi uma das causas da queda irreprimível do Império.
Eis em poucas palavras, o mundo em que os pregoeiros da verdade do Evangelho terçaram suas armas persuasivas levando a Palavra da cruz a milhões de perdidos.

2 - SMIRNA

Período: Pós-apostólico - Era das perseguições
2.1 - Dados históricos e geográficos da cidade
Esta cidade era uma das mais prósperas da Ásia e era conhecida como “a coroa da Ásia” pela sua beleza e formosura.
A posição geográfica de Smirna era privilegiada, pois havia um porto muito seguro, protegido por rochas. Era uma cidade conveniente para o comércio.
Smirna, a exemplo de Éfeso, era uma cidade livre, sendo considerada a cidade mais fiel à Roma, entre todas as cidades orientais.
Smirna era portentosa também pela cultura, conhecimento e artes.
Havia em Smirna uma população de judeus, numerosos e influentes que eram hostis aos seguidores de Jesus, opondo-se, de todas as formas, à Igreja.
Policarpo foi nela martirizado em 155 A.D. durante celebração dos jogos públicos.

2.2 - Essência da carta
Apocalipse 2:8-11
2.2.1 - Uma Igreja atribulada;
2.2.2 - O seu Senhor sofreu, morreu mas reviveu;
2.2.3 - Uma Igreja pobre(materialmente), mas rica espiritualmente.
2.2.4 - Existência de judeus blásfemos. Sinagoga de Satanás. Eles se aliaram aos pagãos contra a Igreja;
2.2.5 - Uma tribulação de dez dias. Dez perseguições do Império Romano;
2.2.6 - Apelo à fidelidade;
2.2.7 - Promessa ao vencedor.

2.3 - Aplicação profética na história da Igreja
2.3.1 - Causas das perseguições
a) A Igreja não cultuava aos Imperadores;
b) Ela não adorava a nenhum dos deuses que eram patronos de cidades e províncias, os quais foram importados da Grécia;
c) A Igreja só reconhecia a Jesus Cristo como o Senhor quando todos adoravam os Césares e os chamavam de seus senhores;
d) Praticavam seu culto ao Senhor e celebravam os sacramentos independentemente;
e) Em questões de comportamento, os cristãos superavam aos pagãos, pois eram superiores na inteligência, na moral e nos costumes.

A perseguição desencadeada por Diocleciano foi tão atroz que mereceu o título de “A Era dos Mártires”. Consta que ele chegou a cunhar uma moeda com os dizeres: “Nomine Cristiano Delecta Est.”: Destruído o nome de cristão.
Mas o sangue dos mártires regou o solo para que a árvore viçosa e frondosa da Obra do Senhor florescesse como um desafio aos poderes do mal. Cristo recolhia aos deleites celestiais aqueles que, na terra, o honraram com o martírio. De cada chacina sanguinária, a Igreja despontava mais forte, mais robusta e aumentava o número daqueles que estavam dispostos a pagar com a vida o heroísmo de sua fé no Salvador. Na forja do sofrimento agudo produziam-se os mais brilhantes caracteres.
A luz da verdade inevitável como os raios solares, penetrava às sombras do politeísmo lançando por terra os edifícios de areia movediça, os pantanais em que se achava atolada a desventurada raça humana.
A Igreja se dispôs ao martírio, ao sofrimento, por amor Aquele Que .lhe dera 8 própria vida no patíbu1o infamante de uma cruz. Era irresistível o fascínio de seu corpo cicatrizado, de sua fronte perfurada pelos espinhos de uma coroa de cipreste. Seus pés e mãos traspassados pelos agudos cravos, seu sangue derramado pela redenção de uma raça atolada na miséria moral. Crer e esperar, sofrer e sorrir eis o caminho traçado para o povo que se dispõe a servir ao Senhor.

3 - PÉRGAMO

Período: Era de Constantino
O surgimento do catolicismo romano
3.1 – Dados históricos e geográficos da cidade
Sob o ponto de vista da história Pérgamo era maior de todas as cidades da Ásia. Existia em evidência desde 400 a.C. e perdurou até 400 A.D.
Sua posição geográfica era importante pois estava construído sobre uma colina elevada, cônica.
As principais características de Pérgamo eram: ser um centro cultural e um grande centro religioso do mundo antigo.
3.1.1 - A parte cultural abrangia a arte, escultura e filosofia. Em Pérgamo havia uma biblioteca muito famosa;
3.1.2 - No campo religioso, Pérgamo era um importante centro de adoração pagã. Havia dois santuários famosos, o templo de Atenas e de Esculápio. Tinha também um altar de Zeus erigido num monte a 250 metros de altura, com aspecto de um trono. No culto a Esculápio, pessoas do mundo inteiro corriam para buscar cura para suas enfermidades.

3.2 - Essência da carta
Apocalipse 2:12-17
3.2.1 - O Senhor se apresenta com uma espada de dois gumes (sua Palavra);
3.2.2 - O Senhor conhece a situação da Igreja;
3.2.3 - Estímulo à coragem: (Antipas, minha fiel testemunha);
3.2.4 - O erro da tolerância para com as doutrinas de Balaão: coisas sacrificadas aos ídolos e a prostituição;
3.2.5 - Não negaste o meu nome: havia um remanescente fiel;
3.2.6 - Apelo ao arrependimento;
3.2.7 - Promessas: maná escondido, pedra branca, novo nome.

3.3 - Aplicação profética na história da Igreja
O maná era símbolo do próprio Cristo, de sua vida abundante oferecida ao crente. O pão que desceu do céu e dá vida ao mundo (João 6:48-51). Eles não precisavam de participar dos banquetes do mundo, pois o Senhor preparou um banquete celestial para o seu povo redimido. A pedra branca era símbolo de absolvição do réu. Nos tribunais da Grécia, os jurados exibiam uma pedra cada um, como voto. Se fosse para condenar o réu a pedra seria preta, se fosse para absolvê-lo a pedra seria branca. Além disso, a pedra branca dava direito aos foros da cidadania celestial aos salvos.
O novo nome era símbolo de identificação com o Senhor e de apropriação de seu poder para a realização de sua obra.
Pelo Edito de Milão em 313, Constantino libertou a Igreja da perseguição e deu margem para que o paganismo invadisse os arraiais da cristandade. A igreja começa a divorciar-se da simplicidade do Evangelho e a embrenhar-se pelos pantanais do paganismo, cujos reflexos ainda se acentuam no seio da Igreja Católica-Romana, embora, sem nenhum fundamento bíblico.

3.3.1 - Inovações heréticas no culto cristão
a) Adoração aos mártires (Santos);
b) Adoração à Maria “Rainha do céu”;
c) Adoração às imagens de escultura;
d)Adoração às relíquias;
e) Os sete sacramentos (Eucaristia, Batismo, Crisma, Penitência, Ordens, Matrimônio, Extrema unção);
f) A transubstanciação;
g} A regeneração batismal (o Batismo faz o Cristão);
h) As velas, os turíbulos, os castiçais, etc;
i) A casta sacerdotal: volta ao sacerdócio do V.T.;
j) Os conventos;
k) A missa (repetição desnecessária do sacrifício de Cristo feito uma só vez);
1) A Simonia (venda de cargos sagrados);
m) A água benta;
n) O purgat6rio (doutrina herética inventada por Gregório I);
o) A intercessão pelos mortos (dia de finados);
p) As indulgências (venda de perdão dos pecados);
q) Ordens monásticas (centros de moral);
r) O uso de incenso. O sinal da cruz;
s) O direito da primazia universal reivindicado pelo papa de Roma;
t) A confissão auricular, além do direito de excomunhão e canonização do celibato clerical, romarias, imaculada conceição e infalibilidade papal.


4 - TIATIRA
Período: Idade média
A impostura do sistema papal.
4.1 - Dados históricos e geográficos da cidade Fundada em 300 a.C. aproximadamente, estava localizada num vale, entre as cidades de Pérgamo e Sardo, à margem da entrada comercial romana.
Embora se adorasse ao imperador por efeito da ocupação militar pelo Império Romano, Tiatira não tinha significado religioso especial algum.
Era um importante centro comercial e industrial de tecidos e telas de lã. Lídia, a vendedora de púrpura era de Tiatira (Atos 16:14). Devido a essa característica, a cidade era sede dos grêmios ou sindicatos que existiam com a finalidade de proteger os trabalhadores da indústria e do comércio a eles filiados.
A característica desses grêmios era celebrar banquetes em templos pagãos onde havia o ato religioso formal e a comida ali oferecida era sacrificada aos ídolos.
Esses banquetes eram ocasião para atos pecaminosos e bebedices.
A participação dos cidadãos nesses grêmios e em suas atividades era condição fundamental para o êxito nos negócios e em sua vida material.
O verdadeiro servo não podia comprometer-se com o mundo dessa maneira e viver o Evangelho em. sua plenitude.

4.2 - Essência da carta
Apocalipse 2:18-29.
4.2.1 - Cristo, o Filho de Deus. Olhos como chama, pés de latão reluzente (bronze polido);
4.2.2 - Boas obras. Amor, Fé, Serviço, Perseverança;
4.2.3 - Tolerância para com Jezabel, a profetiza prostituta. Jezabel - Balaão - Belial - Baal. Símbolo dos poderes do mal;
4.2.4 - A existência de um remanescente fiel;
4.2.5 - Cada um receberá segundo suas obras;
4.2.6 - Exortados a conservar o que tinham;
4.2.7 - Promessa: autoridade sobre as nações, particl pação no Reino e no Juízo Final, recepção da estrela da manhã. Tudo isto ao vencedor.

4.3 - Aplicação profética na história da Igreja
4.3.1 - Caracterização de Jezabel
A profetiza que propaga o ensino dos- Nicolaítas é chamada Jezabel. Pois a rainha daquele nome tentou estabelecer em Israel, um culto idólatra em lugar do culto ao Senhor. Recebeu ela a dura acusação de prostituição e feitiçaria (II Reis 9:22). Filha de Etbaal, Rei-Sacerdote de Tiro e Sidon, foi casada com Acabe, para ratificar uma aliança entre Tiro e Israel. Foi feita provisão para que ela continuasse a adorar seu deus Baal em sua nova Pátria (Samaria) I Reis16:31-33.
Ela tinha caráter forte e dominante e era voluntariosa e impetuosa. Para o culto a Baal ela contava com 50 profetas, além de 400 profetas da deusa Aserá. (I Reis 18:17-40). Mas nem o massacre de seus 450 profetas foi capaz de diminuir seu zelo idólatra. Era altiva, inescrupulosa, idólatra e feiticeira, além de prostituta. Sua usurpação do trono deu como resultado o extermínio da casa de Acabe determinado por Deus, através do Rei Jeu (II Reis 10). Triste lembrança! Sem excluir o destino acontece com aqueles que se rebelam contra o Senhor.
Assim como Jezabel perturbadora a Israel com seus pecados, idolatria, feitiçaria e prostituição, além de ser assassina e sanguinária, tendo recebido das justas mãos de Deus o castigo que merecia, assim surge, agora, no meio da Igreja, uma Jezabel que encarna toda. as caraterísticas daquela personagem Vetero-Testamentária.
“Mas tenho contra ti que toleras Jezabel, mulher que se diz profetiza, ensinar enganar os meus servos para que se prostituam e comam do sacrifício da idolatria. Eis que a porei numa cama, e sobre os que adulteram com ela virá grande tribulação, se não se arrependerem de suas obras” (Apocalipse 2:20-22).
Jezabel exorbitou de seu papel de rainha e de dona de casa, para usurpar o poder político e interferir no destino da nação israelita. Assim a Igreja Católica-Romana caracteriza-se como a mulher vestida de púrpura, montada numa besta de cor de escarlata.
Apocalipse 17:3-4, transcende a área pura e simplesmente religiosa para interferir no governo das nações com grandes vantagens de ordem material.

4.3.2 - Caracterização do papado da idade média
a) Evolução histórica
O sistema papal tomou forma e se tornou dominante a partir de Gregório I, no ano 590 A.D. Daí por diante haveria uma sucessão ininterrupta de pontífices, com prerrogativas cada vez mais absurdas.
b) A Igreja como senhora do mundo(em vez de serva)
A Igreja Católica se impõe como senhora absoluta do mundo, a cuja voz, todos se curvam indefesos. O papa se torna Juiz das nações em todas as questões de caráter social, político, jurídico, comercial, civil ou religioso. Tudo tinha necessariamente, que ser submetido à apreciação do papa ou seu representante, que, no entanto, cobrava taxas para qual quer coisa, como assinar um documento, etc.
c) A corrupção moral do clero
A vida do clero era totalmente divorciada dos princípios bíblicos. A imoralidade, a sensualidade, a pornografia, o concubinato, a cobiça, a prostituição, a leviandade, as manobras políticas, a zombaria, o enriquecimento ilícito, a falsificação de documentos com fins inconfessáveis, a corrupção moral, a carnalidade, a simonia, a venda das indulgências, a intromissão na área política, social e econômica dos estados, a tirania, a opressão, o orgulho pontifício, a jactância, a luxuria, o fausto e as púrpuras cardinalícias faziam do papado e da Igreja o retrato da Babilônia de Apocalipse 17 e 18.
A embriagues, a lascívia, os vícios sociais, o celibato clerical, imposto por Gregório VII, o excesso de dias santos e feriados religiosos, faziam com que o clero se tornasse vagabundo e ocioso. Não havia a menor assistência espiritual ao povo, embora milhões de pessoas estivessem gritando por socorro. O clero era, em geral, ignorante. Houve na época em que cerca de 40 padres não sabiam quem era o autor do Pai-Nosso.
d) A igreja monopoliza a salvação
A igreja fez com que a salvação dependesse da administração dos sete sacramentos, além de inventar a doutrina anti-bíblica do purgatório para extorquir o povo e forçá-lo a dobrar-se diante de sua supremacia espiritual. Transformou-se, por conseguinte, num simulacro, numa caricatura da Igreja de Cristo, razão pela qual, o Senhor decretou a sua falência, quando diz: “caiu, caiu a grande Babilônia! ... sai dela, povo meu...” Apocalipse18.

5 - SARDO

Período: Revolução religiosa
A reforma
5.1 - Dados históricos e geográficos da cidade
Sardo era uma cidade rica. Existente desde o século XIII a.C., era a capital do reino de Lídia, que foi o maior poder, encontrado pelos gregos em sua missão conquistadora, durante a colonização da Ásia Menor. - Creso, o mais notável dos dominadores, se envolveu com Ciro da Pérsia e foi derrotado em 546 a.C. Ciro tomou a cidade e a transformou numa satrapia da Pérsia, para onde foi transportada toda a riqueza de Creso.
Em 334 a.C., Sardo foi oficialmente dominada por Alexandre, o Grande. Em 334 a.C., Antíoco a conquistou e a saqueou. Em 190 a.C. os romanos a conquistaram.
Sardo sofreu um terremoto em 17 a.C. sendo destruída quase que totalmente. O imperador Tibério ajudou na reconstrução da cidade de forma generosa.
Atualmente só existem ruínas da cidade antiga, e uma pequena aldeia denominada Kalessi, em nada comparável com a cidade gloriosa do passado.
5.2 - Essência da carta Apocalipse 3:1-6
5.2.1 - Cristo possui os sete Espíritos: o Espírito, em sua plenitude;
5.2.2 - A igreja quase totalmente morta;
5.2.3 - Faltava integridade nas obras;
5.2.4 - Exortação à vigilância e ao arrependimento;
5.2.5 - A reforma representada pelo remanescente fiel, o qual não havia contaminado suas vestes;
5.2.6 - Quem vencer receberá vestes brancas;
5.2.7 - Seu nome escrito no livro da vida.

5.3 - Aplicação profética na história da igreja
5.3.1 - Fatores favoráveis a reforma
a) O despertar do espírito nacionalista em diversos países;
b) A corrupção moral do clero - repúdio das nações;
c) A degradação da religião;
d) O povo abandonado, sentia profunda sede espiritual;
e) O surgimento de movimentos de protestos no sudeste da França com Pedro de Bruys e Henrique de Lansane e também o surgimento do Partido religioso dos Cataristas;
f) Revolta dentro da Igreja - Aurora da reforma;
John Wycliff - 1375 - Inglaterra
Johs Huss: “O N.T. é o guia suficiente para a igreja”.
g) A renascença como uma preparação para a Reforma;
h) A inquietude social como uma preparação para a Reforma;
i) Frederico, o sábio, príncipe da Saxônia, protege a Martinho Lutero.
j) João Stauptz, Vigário Geral dos Agostinianos, instrui encoraja a Martinho Lutero;
k) Felipe, o belo, Rei da França, briga com o papa Bonifácio IX e estabelece outro papa em Avinhão, Sul da França;
1) Henrique IV da Alemanha rompe com o papa Gregório VII;
m) Malancton, Calvino, Carlstadt, Guilherme Farel, Martim Bucer, são colunas mestras do pensamento da Reforma;
n) A construção da Basílica de São Pedro, iniciada por Júlio II e concluída por Leão X. Razão da vinda das indulgências pelo domínio de Tetzel.
Confronto com Lutero na Alemanha.

5.3.2 - Traços biográficos de Martinho Lutero
Nasceu em Eislebem, Saxônia, 10 de novembro de 1483. Iniciou seus estudos na Escola Eclesiástica de Mansfield e Magdenburg respectivamente. Travou conhecimento com os Irmãos da Vida Comum que aspiravam por mais vida espiritual coincidindo com as aspirações de Lutero.
Em 1501, concluiu seus estudos de Humanidades, indo ingressar na Universidade de Erfurt para cursar Direito e Filosofia. Formou-se em música e Filosofia, mas interrompeu o curso de Direito. O cair de um raio numa tempestade, ao seu lado fê-lo mudar de idéia.
Em 1505, entra para o Convento Agostiniano e começa a lecionar Filosofia em Witenberg. Em 1509, torna-se Bacharel em Teologia e leciona Dogmática no Colégio Geral da Ordem. Para dirimir uma questão surgi da entre algumas ordens da Alemanha, foi a Roma em 1510 e ficou decepcionado com a vida desregrada do Clero Romano.
Escreveu comentários de Salmos, Gálatas, Romanos, descobrindo a salvação de graça, por meio da fé em Cristo, sem o concurso das obras. Começou a desmascarar os dogmas da igreja e a contestar as teses do Humanismo de Herasmo. Em 31 de outubro de 1517, afixou na porta da Igreja, em Witemberg, as 95 teses que derrubavam toda a estrutura do Sistema Católico Romano, razão porque, teve de enfrentar duas dietas: a primeira foi em Augsburg, em 1518 e a segunda em Worms, em 1521. Dai saiu definitivamente vitorioso e sendo finalmente excomungado por Leão X, retirou-se para o Castelo de Watburg, por ordem e precaução do Príncipe Frederico, onde, em 10 meses, traduziu o Novo Testamento para o Alemão, completando, mais tarde a tradução de toda a Bíblia para a língua mater.

5.3.3 - Princípios da Reforma
a) A supremacia da Fé sobre as obras. Efésios 2:8-10
b) A supremacia da Bíblia sobre a tradição. Mateus 15:1-10.
c) O direito de livre exame das Escrituras. João 5:39
d) O sacerdócio universal dos crentes. I Pedro 2:9-10

6 – FILADÉLFIA

Período: Era das missões
6.1 - Dados históricos e geográficos da cidade
Era a mais jovem das sete cidades.
Fundada por Atalos II, cerca de 159-138 a.C.
Estava localizada à margem da grande estrada comercial romana que a ligava a outras cidades do país e ao Mar Egeu através dos portos de Éfeso e Smirna. Sofreu um terremoto em 17 A.D.
Era uma cidade de fronteira com Misia, Lídia e Frigia. A idéia era converte-la em missionária da cultura e do idioma grego entre os habitantes de Frigia e Lídia.
Era realmente uma "porta aberta" para os crentes propagarem o evangelho.
Sua terra era muito fértil. Era famosa por seus vinhos.

6.2 - Essência da carta Ap.3:7-13
6.2.1 - O Santo e Verdadeiro com a chave de Davi. Poder para reinar;
6.2.2 - Todas as promessas feitas à casa de Davi se cumprem na exaltação do Cristo-Rei;
6.2.3 - Ele fecha e ninguém abre e abre e ninguém fecha.
6.2.4 - Uma porta aberta: missões mundiais;
6.2.5 - Fidelidade à Palavra e zelo missionário;
6.2.6 - Era atormentada pelos falsos judeus;
6.2.7 - Promessas finais: livramento da tribulação, posse da coroa, etc.

6.3 - Aplicação profética na historia da igreja
6.3.1 - Ligeira referência aos reavivamentos que caracterizam este período
Os brados libertadores da Reforma estavam sendo sufocados pelos ataques descaridosos dos romanistas, os quais usavam de suas sutilezas para deter a marcha triunfal da Reforma. Por esta razão Lutero e seus companheiros se embrenharam pelos caminhos da polêmica e perderam de vista as necessidades dos vastos campos missionários, daí a razão porque Deus o Soberano da história, imprimiu um rumo diferente à sua Obra, levantando agora, avivalistas de grande porte espiritual, como João Wesley, Carlos Wesley, George Whitefield, Jônathas Edwards, João Bunyan, Dwight Liman Moody, Charles Finney, Charles Hadon Spurgeon, João Paton, Willian Karey, João Fietcher, William Booth (fundador do Exército da Salvação), Samuel Morris, Duncan CarnE bel, Stanley Jones, David Brainerd, João Hyade, Adoniran Judson, etc.
Verdadeiras chamas incendiárias, batizados com o fogo abrasador do Espírito Santo, com a Bíblia em punho, joelhos em terra, vigílias, jejuns, e assim Deus trouxe ao sagrado redil, milhões de almas perdidas que, hoje povoam as avenidas luxuriantes da Cidade Celestial.
“Eis que ponho diante de ti uma porta aberta”. Através desses homens, Deus sacudiu países inteiros que cochilavam acomodados aos limites de sistemas litúrgicos ocos, sem o sopro da vida e sem a bênção do Espírito Santo. Milagres extraordinários começaram a acontecer, os dons espirituais se manifestaram em muitos deles, e almas quebrantadas e arrependidas de seus desvarios, olhavam outra vez, para o céu e confiavam inteiramente no Senhor para a salvação.
A história dos reavivamentos é sempre uma inspiração, um estímulo, mostrando que, onde quer que haja corações dispostos a buscar a benção do Senhor, aí Ele se manifesta poderoso e pronto a imprimir um novo rumo a evolução histórica da raça humana. Milhões de almas em centenas de países, em todos os continentes do globo, receberam a mensagem única, singular, abrasadora do Evangelho da Salvação, através desses vasos humildes, sem ostentação, dispostos a sofrer humilhações, ataques, desprezos, até mesmo de companheiros de ministério, mas que não se arrefeceram na batalha do Reino de Deus. Tinham suas almas tangidas pelos raios solares, seus corações iluminados pelos fulgores do Espírito Santo. De seus lábios ungidos, jorram torrentes de águas vivas para desalterar a sede das almas tristes e desalentadas. Os séculos XVII, XVIII e XIV, viram os esplendores do céu, os portões de pérolas da Cidade Celestial abertos aos pecadores arrependidos.
Cristo era a Suprema Aspiração desses pregadores sacudidos pelo poder imenso do Santo Espírito. Suas vozes inconfundíveis ressoam ainda pelas abóbadas do infinito, como um testemunho de que Cristo é o mesmo ontem, hoje e eternamente.

7 - LAODICÉIA
Período: Era ecumenista
7.1 - Dados históricos e geográficos da cidade
Laodicéia era uma das três cidades vizinhas do vale de Licos mencionados nos escritos de Paulo, sendo as outras duas Colosssos e Hierápolis. Originalmente a cidade havia sido uma fortaleza militar.
O vale onde estava situada era muito fértil, tendo abundância de todos os produtos do campo e portanto um importante centro comercial e estratégico.
Como características da cidade podemos citar que não existia águas em seus campos a não ser as fontes termais, onde as águas estavam sempre mornas. Era uma cidade rica e possuía um grande centro bancário e financeiro. Produzia industrialmente mantos de lã e também era um centro médico de importância onde se produzia e exportava colírio.
Foi merecedora da mais dura repreensão do Senhor.

7.2 - Essência da carta
Apocalipse 3:14-22
3.2.1 - Igreja rica materialmente, e pobre espiritualmente;
3.2.2 - Nem era fria nem quente, era morna. Água morna provoca vômitos;
3.2.3 - Julgava não precisar de nada, sem saber que estava pobre, cega, nua e desgraçada;
3.2.4 - Era rica e jactávase de sua riqueza material;
3.2.5 - Ignorava seu estado de profunda miséria espiritual, pois não enxergava;
3.2.6 - É admoestada a batalhar pela verdadeira riqueza espiritual;
3.2.7 - Eis que estou a porta e bato. Uma Igreja com Cristo do lado de fora!

7.3 - Aplicação profética na hist6ria da igreja
A carta de Laodicéia caracteriza a chamada Era Ecumenista, em que a Igreja perde a esperança do céu e se arroja na conquista de bens materiais e se enriquece materialmente, caindo, por conseguinte, num estado de letargia espiritual.
Troca o poder do Espírito Santo pelo poder econômico, recebendo do Senhor a triste classificação de Igreja miserável, pobre, cega, nua e desgraçada. É o triste estado de apostasia previsto nas Escrituras. I Timóteo.4:1-3.
Para se acomodar às conveniências do ECUMENISMO, ela abriu mão de princípios doutrinários considerados inalienáveis, como a inspiração Verbal das Escrituras, o nascimento Virginal de Jesus Cristo, a salvação dos Crentes pela Expiação do Calvário, os milagres bíblicos em geral, a ressurreição de Cristo, e sua vinda gloriosa e pessoal. Com o despontar da ciência e da tecnologia, o homem se tornou enfatuado em sua carnal concupiscência e achou por bem submeter as Escrituras aos crivos da razão humana. Tudo aquilo que não pudesse ser aceito pela razão teria que ser interpretado de modo a ser entendido neste contexto. Assim os corifeus da Alemanha, França, Inglaterra, Suíça, etc., elaboraram a Crítica Literária, Histórica e Textual, por cujos crivos a Bíblia foi passada, dando como resultado a negação do lastro doutrinário que foi o sustentáculo da fé da Igreja em quase vinte séculos.
A Bíblia não é livro de Ciência e nem de Filosofia e nem de Tecnologia, embora tudo isto possa ser encontrado nela de algum modo. Sua preocupação central é a salvação do homem através do sacrifício de Jesus.
A arqueologia é, talvez, o único ramo da ciência moderna que presta bons serviços ao reino de Deus, comprovando, por suas descobertas, a veracidade dos Oráculos Divinos.

8 - CONCLUSÃO
Ao concluirmos este estudo queremos caracterizar a primeira menção da Igreja feita pelo Senhor Jesus em Mateus 16:18 “... e sobre esta pedra edificarei a minha Igreja e as portas do inferno não prevalecerão contra ela”. A pedra a que Jesus se referia era a declaração que Pedro recebera por revelação do Espírito Santo de que Jesus é “o Cristo, o Filho do Deus Vivo”.
De fato, a Igreja do Senhor está edificada sobre essa rocha e devido a isto, pode permanecer com a chama ardente do primeiro amor até hoje.
Desde a sua instituição no Pentecostes até o arrebatamento, o Senhor Jesus poderá contemplar a sua Igreja com alegria, o seu sacrifício não foi em vão e o profeta Isaías já podia assim registrar: “Ele verá o fruto do penoso trabalho de sua alma, e ficará satisfeito...” Isaías 53:11.
Em todos os momentos, o mesmo Espírito que revestiu os irmãos no passado, sustentou a Igreja nas horas mais cruéis, conservando sempre um remanescente fiel para levar avante as novas do Evangelho de um Senhor Redivivo.
Assim, nós hoje vivemos os instantes finais do período da Igreja. Vivemos aguardando para qualquer momento ouvirmos o ressoar da trombeta de Deus e sermos arrebatados, e estarmos “para sempre com o Senhor” (I Tessalonicenses 4:17).

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