terça-feira, 25 de setembro de 2012

AS QUATRO DIMENSÕES DO AMOR DE DEUS






“E peço também que, por meio da fé, Cristo viva em seus corações. E oro para que vocês, com raízes e alicerces profundos no amor, possam compreender bem, junto com todo o povo de Deus, o amor de Cristo em toda a largura, comprimento, altura, e profundidade. Sim, que vocês venham a conhecer o seu amor, ainda que ele não possa ser completamente conhecido,” Ef 3:17-19(BLH).

No sentido humano, amamos os outros enquanto achamos serem dignos do nosso amor. Quando achamos que não são mais dignos, ou quando fazem algo que nos desagrada, tendemos a ignorá-los e esquecê-los. Não é assim que Deus tem agido em relação a nenhum de nós.

Existe uma tremenda diferença entre o amor humano e o divino. Quando Cristo habita em nosso coração, Ele nos chama, coloca-nos e firma-nos em Seu amor, então podemos “compreender, com todos os santos, qual é a largura, e o comprimento, e a altura, e a profundidade” do amor divino.

Às vezes podemos achar que captamos algo do amor de Cristo somente para descobrir, com o passar do tempo, que na verdade não conhecemos um centésimo daquilo que deveríamos e poderíamos ter entendido e recebido.

Colombo descobriu a América, mas o que ele sabia sobre o tamanho da terra, dos lagos, rios, florestas, desertos, montanhas, e da grande dimensão de seus vales? Ele morreu sem saber muita coisa sobre aquilo que descobrira. Assim descobrimos algo do amor divino, mas sua altura, largura, comprimento e profundidade continuam além de nossa compreensão.

Quando realmente quisermos conhecer o amor de Cristo, devemos ir ao Calvário. A cruz fala do amor de Deus de maneira eloqüente, visível e inconfundível. No topo da cruz vemos a “altura”, na parte inferior a “profundidade”, nas extremidades dos braços a “largura”. Então poderemos experimentar o significado do “comprimento” do amor de Jesus.

Ali Cristo morreu a minha e a sua morte, para que possamos viver a Sua vida. O Justo pelo injusto, o Fiel pelo infiel, o Santo pelo pecador, o Amor pelo egoísmo.



Escrita entre 60/61 d.C.; Em Roma,; Preso;Tema da carta é: A nova vida dos crentes, judeus e gentios convertidos e agora unidos à Cristo.Efésios 3:17,18. Paulo ora para que eles possam perfeitamente compreender (receber experimentando, não simplesmente compreender intelectualmente, mas discernimento espiritual)
(As 4 extremidades da Cruz) o amor de Deus em toda à sua largura, comprimento, altura e profundidade.Na cruz., Deus demonstrou todo seu amor?
 
01) Na largura da cruz, o amor de Deus atinge a todos indistintamente.
          Marcos 16:15 "… pregai a toda a criatura…"
          Na ordem IDE, este amor nos alcançou. Fomos atingidos pelo amor de Deus.
          E por mais que pessoas se salvem, mais pessoas ainda podem se salvar.     Lucas 14:15-23 .”Judas, (não o traidor) -Senhor, como será possível que o senhor mostre somente a nós e não ao mundo quem o senhor é?” "E ainda há lugar". Lucas 14:22
 
02) No seu comprimento, a cruz atinge todos os tempos.
·           Efésios 1:4 "… antes da fundação do mundo… "
·           Desde a expulsão do Édem até os últimos momentos que antecederem a volta de Jesus, é tempo para se aceitar Jesus como Salvador.
·           2 Pedro 3.9 “Não retarda o Senhor a sua promessa, como alguns a julgam demorada; pelo contrário, ele é long-ânimo para convosco, não querendo que nenhum pereça, senão que todos cheguem ao arrependimento.” 
 
03) Na sua altura, a cruz vai até o céu e traz Deus até nós.
·           Filipenses 2:5-8 . Divino e humano.
·           Jesus humanamente suportou a cruz, não lançou mão de recurso divino para se livrar dela.
·           Mateus 26:53 . Tinha exército de anjos, mas não lanço mão disto.
·           A cruz é símbolo de união entre o divino e o humano.
·           Esvaziou-se de sua majestade, para ser o nosso Salvador.
·           Para onde nos levará. Jo 14.1-3.
 
04) Na profundidade da cruz, vemos o sofrimento de Cristo.
·           I Pedro 2.24 . Levando sobre o madeiro.
·           O amor de Deus por nós é mais profundo do que os pregos, cravados em suas mãos.
·           Sofre a dor física., e a espiritual, sem pecado, paga os nossos pecados.
·           Suportou sofrimento infinito para expiar os nossos pecados. Sl 18.5.
Conclusão.
·           O amor de Deus expresso na cruz.
Conhecer seu amor é a essência da maior plenitude de Deus(gr. Pleroma- medida completa,totalidade perfeita, excelência ,sublimidade) fala de mais que uma experiência, se configura em verdade e poder. Nos encaminha a uma verdadeira comunhão ampla com Deus nos fazendo cooparticipante da sua gloria (8x) em todas as bênçãos, recursos e sabedoria de Deus em plenitude e perfeição.   
 
Na largura:                   Atinge todos as pessoas.
No comprimento:          Atinge todos os tempos.
Na altura:                     Traz Cristo até nós.
Profundidade:               Mostra todo o sofrimento de Cristo, por amor à nós. 
 

domingo, 23 de setembro de 2012


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A MAIOR NAÇÃO SEM PÁTRIA

 CURDOS

Descendentes do antigo império medopersa (nação a quem pertenceu o Rei Dario, e ante quem serviu o profeta Daniel) os curdos lutaram muito para possuir seu próprio território como pátria para dar um lar a seus mais de 20 milhões de habitantes que hoje vivem divididos entre a Turquia, Síria, Iraque e Irã. São na maioria muçulmanos, apenas se conhecem crentes entre eles.
Determinar o número exato é impossí­vel. Os governos de seus respectivos paí­ses tendem a subestimar seu número, enquanto que seus movimentos nacionalistas o exageram.
Eles são descendentes dos medopersas mencionados na Bíblia Em 612 a.C. conquistaram Ní­nive, e por sua vez foram conquistados pelos persas em 550 a.C. Alguns antropólogos os identificam com os elamitas mencionados na profecia de Jeremias 49. No século VII d.C., ao se converterem, na sua maioria, ao islamismo.
Os Curdos mais famosos da história foram Dario, o Medo, que reinou na Pérsia no tempo de Daniel, e Saladino, que lutou contra o Rei Ricardo Coração de Leão, nas cruzadas e reconquistou Jerusalém para o islamismo em 1187.
Um povo diferente
Não há dúvida que eles são a maioria mais importante do Oriente Médio. Sua pátria, que eles chamam de Curdistão, não tem limites oficiais, mais se estende desde as montanhas Zagros no Irã até a parte do Iraque, Sí­ria e Turquia Oriental. Uma região montanhosa de 500.000 km2 onde se encontram 100% do petróleo turco e sí­rio, e 74% dos curdos do Iraque (Kirkuk-Mosul) e a metade do iraniano (região de Kermanach). Ao norte se encontra o Monte Ararat (onde desceu a arca de Noé), e os rios Tigre e Eufrates banham a região.
Um povo com lí­ngua própria
A diferença entre á¡rabes e curdos está no fato de que estes ainda não estruturaram a sua lí­ngua e a sua escrita; os mais alfabetizados escrevem em árabe.
O curdo é um idioma indoirani relacionado com o persa. Tem um grande número de dialetos. Em alguns casos é possí­vel o entendimento restrito entre um dialeto e outro, porém na maioria dos casos não o é.
Provavelmente o obstáculo mais grave para a comunicação entre os curdos e com outras nações resida no fato de que o analfabetismo é muito grande (inferior à 10%). Poucos são os que tem oportunidade de ir a escola, geralmente por questões econômicas.
Um povo com crenças próprias
Religião de origem mazdeísta, não obstante os curdos tem sido fiéis seguidores de um provérbio que se aplica a toda a minoria do Oriente Médio: "Mais vale uma raposa em liberdade do que um leão preso". Assim, o povo curdo teve que mudar sua religião para sobreviver. Da mesma forma, mantém antigas crenças em espí­ritos que habitam em cavernas, montanhas e vales.
Um povo com identidade própria
Ainda que originalmente eram nômades, hoje em sua maioria são agricultores. Vivem em pequenos povoados que se destacam por sua estrutura competitiva de clãs e por sua desordem: em algumas ocasiões ganharam a reputação de serem brutos. Os turcos provocaram algumas tribos curdas a unirem-se para o massacre dos armênios até o final do século XIX.
A parte disto, são muito hospitaleiros. Suas mulheres realizam tarefas domésticas, e durante a colheita também trabalham no campo. Em suas festas as esposas tem lugar ao lado de seus maridos, e é permitido que falem. Os curdos normalmente tem uma sã esposa.
Pode-se dizer que sua cultura está baseada no amor. Por exemplo, é bem visto uma jovem deixe seu lar para unir-se ao seu amado, ainda que contra a vontade de seus pais. As mães sempre levam consigo seus bebês, até quando vão realizar trabalhos no campo. É permitido às crianças, desde pequenos, a sentar-se com os adultos e participar de suas conversas, que geralmente são sobre o amor, doenças, ou morte. Os filhos levam o sobrenome do pai, ainda que podem tomar o da mãe se ela é bonita ou de famí­lia muito conhecida.
Preparados para morrer pela sua pátria
Nação sem estado, massacrados pelos turcos, árabes e persas, esquecidos pela ONU, os curdos são na grande maioria analfabetos. Desde o iní­cio deste século, quando se desenvolveu seu nacionalismo, o povo curdo mantém uma guerra de guerrilhas contra as potências ocupantes de seu território. O tratado de Sôvres, firmado em 1920, havia prometido a eles o direito a sua independência depois da queda do império otomano. Mais quando o texto de Sôvres foi substituí­do pelo de Lausane, foi perdida toda esperança.
Não é a primeira vez que as esperanças curdas por obter uma nação própria terminou em desastre. Seus guerrilheiros chamam a si mesmo "peshmerga" (os que enfrentam a  morte), e através dos anos tem sido frustrados seus intentos por aspirar uma nação própria, em terras com governantes que os depreciam.
No Iraque, Saddam Hussein tentou por longo tempo eliminá-los. Quando as forças aliadas na guerra do Golfo, expulsaram o exército iraquiano do Kuwait, centenas de milhares de curdos sem lar se dirigiram ao norte para reclamar suas antigas terras, somente para serem atacados por Saddam e forçados a fugir novamente.
Os problemas no Iraque tem levado o Primeiro Ministro da Turquia a utilizar a palavra curdos, já que até pouco tempo a existência deste grupo humano não era aceita, e eram chamados de turcos das montanhas. Agora, uma nova legislação foi proposta e trarão liberdade limitada para a língua curda permitindo fitas e vídeos em sua lí­ngua, mais não livros.
Morrem sem Cristo
Há muito poucos cristãos no Curdistão, e a maioria deles são nominais. Os missionários que trabalham nesta área tiveram que abandoná-la em 1920 por causa das pressões polí­ticas. Atualmente há uma pequena obra cristã em algumas regiões do Iraque.
Somente existem traduções do evangelho de Lucas e de João, os Provérbios, e o livro de Jonas e alguns episódios da vida do Senhor Jesus Cristo.
Oremos pelos curdos
A forma em que estão se desenvolvendo os atos, poderiam indicar uma resposta a oração de muitos? O evangelismo entre os muçulmanos curdos está severamente restrito e há poucos crentes verdadeiros (não se sabe de mais de 50 em todo o mundo); no entanto, as zonas curdas da Turquia tem a mais alta porcentagem de reposta aos cursos bí­blicos por correspondência.
Podemos enfocar nossas orações a motivos importantes. Esperando que o desenvolvimento polí­tico seja para o bem, clamemos para que os curdos tenham a liberdade de escutar o evangelho em sua própria lí­ngua, e para que haja obreiros que tenham a possibilidade de proclamar as boas novas.
Considerando os projetos de evangelismo que estão em andamento, oremos pelo término da tradução do Novo Testamento a vários dialetos curdos. Para que sejam distribuí­dos os vídeos e as fitas que existem em curdos. Também para que os exilados que vivem na Europa sejam alcançados.

TEXTO DE: PMI BRASIL

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