ESPERANÇA
A Bíblia inspira esperança. De Gênesis até o Apocalipse há uma corrente
animadora de antecipação. O catástrofe no Jardim de Éden provocou a ira
de Deus contra os culpados e contra a terra que os sustentaria, mas não
falta a nota cristalina de esperança. O Proto-evangelho (Gn. 3:15)
anuncia a boa-nova de um futuro bem melhor, Deus não abandonou o pecador
à sua miséria.
Noé construiu a arca porque Deus inculcou esperança no seu coração. A raça não foi aniquilada porque Deus revelou uma visão de um futuro melhor. O chamado de Abraão para deixar sua terra e a parentela foi alicerçada em esperança. “Em ti serão benditas todas as famílias da terra.” (Gn. 12:3).
Quatrocentos anos de escravatura no Egito não conseguiram apagar totalmente essa chama de esperança. Deus confirmou com braço forte a Sua promessa de liberdade e independência sob o comando do soberano Senhor. Os profetas foram enviados com mensagens de juízo e de condenação. Mas, no meio de lutas, invasões, apostasia e adultério espirituais, os porta-vozes de Deus não deixaram de descrever quadros de vitória e salvação nos horizontes futuros. Isaías escreveu assim, 200 anos antes do Exílio: “Consolai, consolai, o meu povo, diz o vosso Deus...a glória do Senhor se manifestará e toda a carne a verá... Eis que o Senhor Deus virá com poder e o Seu braço dominará; eis que o seu galardão está com ele e, diante dele, a sua recompensa.” (40:1-10). Não era para Israel cair no poço fundo da depressão e do desespero, porque Deus promete voltar a mostrar os Seus cuidados amorosos especiais.
Esperança na Bíblia é assim. Em meio a terríveis aflições e sofrimentos provocados pela rebeldia e pelo pecado do Seu povo, Deus promete uma mudança radical que alegraria o coração mais desesperado. Assim, o pessimismo se anula nas promessas de bênçãos de Deus quando a disciplina terá alcançado o seu efeito desejado.
Paulo vai ainda mais longe. Declara que a fé e o amor dos colossenses existiram “por causa da esperança que vos está preservada no céus” (1:5). No Antigo Testamento, a esperança na restauração do Povo Eleito. No Novo Testamento, crer na promessa de Deus da provisão da vida eterna na gloriosa presença de Deus, produz fé no Senhor Jesus e o amor fraternal. “Na esperança (ou ‘pela’), fomos salvos” (Rm. 8:24), sugere que a fé é gerada pela esperança nas promessas de Deus.
Sentidos distintos da palavra esperança. Devemos notar dois sentidos neste vocábulo. Primeiro, aquele que comunicamos quando dizemos: “Espero que este remédio me faça bem” ou “Espero que Roberto volte para casa antes de meia-noite”. Quer dizer, temos certa confiança que possivelmente um evento há de se concretizar. Desejamos que aconteça, mas carecemos de certeza.
A esperança “viva” (1 Pe. 1:3) não é assim. Comunica a mais completa segurança, uma vez que é acompanhada pela garantia de Deus. Aguardamos a “bendita esperança” da vinda de Cristo, não com dúvidas, mas com inteira certeza. A insegurança surge justamente no momento em que essa confiança for abalada. Quando diminui a certeza sobre o futuro que as Escrituras denominam de “vida eterna”, apaga-se a luz da esperança.
Nem a tribulação que Deus nos manda para produzir a perseverança e desenvolver o caráter de Cristo (“experiência”) deve abalar a esperança cristã. Pelo contrário, aqueles que, como Paulo, mais aflição passam, são os que mais esperança possuem (Rm. 5:3-4).
Escrito por Pr.Russell Shedd
Noé construiu a arca porque Deus inculcou esperança no seu coração. A raça não foi aniquilada porque Deus revelou uma visão de um futuro melhor. O chamado de Abraão para deixar sua terra e a parentela foi alicerçada em esperança. “Em ti serão benditas todas as famílias da terra.” (Gn. 12:3).
Quatrocentos anos de escravatura no Egito não conseguiram apagar totalmente essa chama de esperança. Deus confirmou com braço forte a Sua promessa de liberdade e independência sob o comando do soberano Senhor. Os profetas foram enviados com mensagens de juízo e de condenação. Mas, no meio de lutas, invasões, apostasia e adultério espirituais, os porta-vozes de Deus não deixaram de descrever quadros de vitória e salvação nos horizontes futuros. Isaías escreveu assim, 200 anos antes do Exílio: “Consolai, consolai, o meu povo, diz o vosso Deus...a glória do Senhor se manifestará e toda a carne a verá... Eis que o Senhor Deus virá com poder e o Seu braço dominará; eis que o seu galardão está com ele e, diante dele, a sua recompensa.” (40:1-10). Não era para Israel cair no poço fundo da depressão e do desespero, porque Deus promete voltar a mostrar os Seus cuidados amorosos especiais.
Esperança na Bíblia é assim. Em meio a terríveis aflições e sofrimentos provocados pela rebeldia e pelo pecado do Seu povo, Deus promete uma mudança radical que alegraria o coração mais desesperado. Assim, o pessimismo se anula nas promessas de bênçãos de Deus quando a disciplina terá alcançado o seu efeito desejado.
Paulo vai ainda mais longe. Declara que a fé e o amor dos colossenses existiram “por causa da esperança que vos está preservada no céus” (1:5). No Antigo Testamento, a esperança na restauração do Povo Eleito. No Novo Testamento, crer na promessa de Deus da provisão da vida eterna na gloriosa presença de Deus, produz fé no Senhor Jesus e o amor fraternal. “Na esperança (ou ‘pela’), fomos salvos” (Rm. 8:24), sugere que a fé é gerada pela esperança nas promessas de Deus.
Sentidos distintos da palavra esperança. Devemos notar dois sentidos neste vocábulo. Primeiro, aquele que comunicamos quando dizemos: “Espero que este remédio me faça bem” ou “Espero que Roberto volte para casa antes de meia-noite”. Quer dizer, temos certa confiança que possivelmente um evento há de se concretizar. Desejamos que aconteça, mas carecemos de certeza.
A esperança “viva” (1 Pe. 1:3) não é assim. Comunica a mais completa segurança, uma vez que é acompanhada pela garantia de Deus. Aguardamos a “bendita esperança” da vinda de Cristo, não com dúvidas, mas com inteira certeza. A insegurança surge justamente no momento em que essa confiança for abalada. Quando diminui a certeza sobre o futuro que as Escrituras denominam de “vida eterna”, apaga-se a luz da esperança.
Nem a tribulação que Deus nos manda para produzir a perseverança e desenvolver o caráter de Cristo (“experiência”) deve abalar a esperança cristã. Pelo contrário, aqueles que, como Paulo, mais aflição passam, são os que mais esperança possuem (Rm. 5:3-4).
Escrito por Pr.Russell Shedd
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